Cleverton Bueno

Cultura Ágil e a Vida em T.I.

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Capa do livro Versos Ágeis

Versos Ágeis

Poesia para Despertar a Essência Adaptável

A história de "Versos Ágeis" é a uma busca pela essência. Tudo começou com uma inquietação que me acompanhou por muito tempo no mundo profissional: a sensação de que os métodos ágeis, tão poderosos em sua lógica, eram frequentemente ensinados e vividos de uma forma fria, quase mecânica. Eu me perguntava constantemente: onde estava a alma por trás do método? Como poderíamos sentir a humanidade que pulsa em cada princípio e valor?
Essa busca se tornou uma jornada pessoal de imersão que durou quatro anos. Mergulhei nos porquês e nos "comos", não apenas para dominar as técnicas, mas para desvendar o espírito que as anima. Fui, verso a verso, tecendo uma tapeçaria de palavras que pudesse traduzir essa essência, transformando a complexidade dos frameworks em uma melodia que pudesse ser sentida, e não apenas decorada.
Ao final, "Versos Ágeis" nasceu não apenas como um livro, mas como a materialização dessa jornada. Ele foi criado com o propósito de ser um convite para enxergar a agilidade de uma nova maneira: não como um conjunto de regras para o trabalho, mas como uma filosofia que se estende para a vida. Meu desejo mais profundo é que estes poemas inspirem reflexões, aqueçam o espírito e despertem no leitor uma nova canção para sua própria dança com os desafios que o mundo nos apresenta.(23 poesias)

Capa do livro Vida de Programador

Vida de Programador

Versos Compilados (Com Humor e Alguns Bugs)

"Vida de Programador" nasceu das trincheiras do dia a dia, das conversas de café, dos desabafos no Slack e das piadas internas que só quem vive neste universo consegue entender. A motivação foi simples: eu queria registrar essas anedotas, transformar as pequenas tragédias e as grandes comédias da nossa rotina em algo que pudéssemos ler e dizer: "eu já passei por isso!".
O processo criativo foi um delicioso exercício de memória e "debug" das minhas próprias experiências. Cada poema foi uma forma de revisitar um "pesadelo clássico" ou um diálogo surreal com um cliente e encontrar a ironia e o humor na situação. A inclusão do interlúdio final foi uma decisão consciente de mostrar um outro lado da história. Quis revelar que, por trás do profissional que ri das próprias desgraças, também existe uma alma sensível que sonha e se apaixona no corredor da empresa.
No final, esta coletânea se tornou um espelho. É a minha maneira de dar um aceno de cumplicidade a todos os meus colegas de profissão, e de abrir uma janela divertida para que outros possam espiar nosso mundo. É um livro que, entre bugs e piadas, se revela como uma grande declaração de amor a esta "viciante e doce programação" que, com todos os seus desafios, nos move e nos define. (24 poesias)

Capa do livro O Fracasso do Ágil. Será Mesmo

O Fracasso do Ágil. Será Mesmo?

Agilidade sendo questionada, mas será que é o Ágil o problema?

A história da coletânea acompanha a jornada de um profissional de tecnologia, o eu lírico, desde seu otimismo inicial com a promessa da filosofia Ágil até sua profunda desilusão. No início, ele abraça a ideia de um ambiente de trabalho colaborativo, adaptável e focado em entregar valor. No entanto, ele rapidamente se vê preso em um "teatro de rituais", onde as cerimônias ágeis são executadas mecanicamente, sem alma, sob o comando de gestores que apenas vestiram uma nova fantasia sobre suas velhas práticas de controle, deixando a equipe frustrada e de mãos atadas.
Aprofundando-se no problema, o narrador experimenta o isolamento de ser parte de uma equipe de T.I. eficiente, mas desconectada do resto da empresa. Seu trabalho veloz é constantemente freado pela burocracia, e o valor que sua equipe gera fica esquecido em um "porto" digital, o que leva a um ciclo vicioso de acusações e à adoração de "falsos ídolos", como ferramentas milagrosas e métricas de vaidade. Essa jornada de desencontros o leva ao fundo do poço quando a diretoria traduz "ágil" como uma simples ordem para trabalhar mais rápido, empurrando a todos para uma corrida sem fim que resulta em esgotamento, perda de talentos e o sentimento de "burnout".
No final da sua jornada, após vivenciar todas as facetas do "falso ágil", o narrador chega a um momento de clareza. Ele para de culpar a filosofia e aponta o dedo para a verdadeira ferida: a má interpretação gerencial que confunde velocidade com valor. Ao questionar as raízes dessa cegueira, ele conclui a obra não com cinismo, mas com uma redescoberta. Ele reencontra a essência humanista e colaborativa do verdadeiro Ágil, terminando sua história com uma serena esperança de que, mesmo em meio às ruínas corporativas, é possível resgatar a beleza da ideia original.(30 poesias)

Capa do livro Apertem os cintos, o agilista sumiu

Apertem os cintos, o agilista sumiu!

Análise das vagas para agilista sumindo no mercado e seu impacto nas equipes

A história de "Apertem os cintos, o Agilista sumiu!" começa com um mistério cotidiano: em uma sala de reunião, uma equipe de tecnologia se prepara para o trabalho, mas a cadeira do Agilista está vazia. A narrativa, então, mergulha em uma investigação poética para entender as razões desse "sumiço". A coletânea revela que a ausência não é um ato isolado, mas o resultado de uma série de disfunções: uma cultura corporativa rígida que rejeita os princípios ágeis, a pressão por resultados financeiros que não capturam o valor humano do papel, a banalização da profissão por uma indústria de certificações e, finalmente, a exaustão de bons profissionais que desistem de lutar sozinhos contra o sistema.
Com a cadeira vazia, a história avança para as consequências. O que parecia ser uma libertação ou uma economia de custos se revela o início de um lento colapso. A equipe, agora sem seu protetor, é bombardeada por interrupções que destroem seu foco. A confiança mútua se corrói, conflitos internos apodrecem sem mediação e a responsabilidade de policiar o processo gera um atrito constante entre os colegas. A história atinge seu ponto mais baixo com a "Grande Ironia": na tentativa de se tornar mais eficiente, a empresa se torna mais caótica, mais lenta e menos produtiva do que nunca.
Quando a desolação parece completa, a narrativa propõe uma redenção. A história apresenta o "Renascimento do Agilista", não como um retorno à velha forma, mas como a ascensão de um profissional evoluído. Este novo Agilista é um parceiro estratégico que conecta a tecnologia ao negócio, um arquiteto de pontes que une departamentos isolados e um jardineiro paciente que cultiva a cultura. A história termina onde começou, na mesma sala de reunião, mas agora a cadeira está ocupada por essa nova figura, e a equipe trabalha em uma harmonia funcional e saudável, pronta para os desafios contínuos da jornada ágil.(26 poesias)