Cleverton Bueno

Poesia, Crônicas e Reflexões Sociais.

← Voltar para a página inicial
Capa do livro Meu Grito Silencioso

Meu Grito Silencioso

História real sobre bullying

"Meu Grito Silencioso" conta a história verídica e comovente de um adolescente (baseado na adolescência do autor, Cleverton e também em outros casos) que, desde cedo, se torna o alvo de bullying na escola. A narrativa poética detalha o início de seu sofrimento, com apelidos cruéis que roubam seu nome e zombarias constantes que minam sua alegria. O livro expõe a dolorosa rotina de humilhações nos corredores e pátios, agravada pela omissão de professores e da direção da escola, que muitas vezes culpam a vítima ou minimizam sua dor, forçando-o a aprender que a única forma de sobreviver é através de um silêncio angustiante.
Conforme a história avança, ela mergulha nas profundas cicatrizes psicológicas deixadas por esses anos de tormento. A protagonista lida com uma insegurança paralisante, uma autoestima destruída e uma constante sensação de inadequação, chegando a questionar se a culpa pelo que sofre é sua. O sofrimento se manifesta fisicamente, com dores e doenças psicossomáticas, e o isolamento o leva a ter pensamentos sombrios. A obra detalha essa espiral de dor internalizada, mostrando como o bullying é uma violência que reverbera por toda a vida.
Na parte final, a trajetória do protagonista sofre uma virada poderosa. A voz que antes era um grito mudo encontra na poesia um canal para se libertar e se transformar em uma força de mudança. A história deixa de ser apenas um testemunho pessoal e se torna um manifesto, com mensagens diretas a pais, educadores e jovens. O livro conclui com um apelo universal pela empatia e pelo respeito, transformando a dor da sobrevivência em um legado de esperança, com o objetivo de construir um futuro onde nenhuma outra criança precise carregar o fardo do silêncio. (22 poesias)

Capa do livro Herdeiros da Calçada

Herdeiros da Calçada

Uma visão sobre o trágico problema dos moradores de rua

A história de "Herdeiros da Calçada" começa com o soar de um alarme silenciado: uma mancha de abandono que se alastra pelas cidades, tornando-se uma paisagem tão comum que se torna invisível. A narrativa nos mostra que por trás dos números e estatísticas existem rostos, nomes e histórias de vidas interrompidas por múltiplas rotas de desamparo, como o desemprego, os laços familiares rompidos e a falta de cuidado com a saúde mental. É a crônica de como a sociedade aprendeu a conviver com o absurdo, ignorando a infância roubada e a velhice desamparada nas calçadas.
Em um segundo momento, a história investiga as causas dessa tragédia, contando como um sistema de omissão foi construído. A narrativa expõe um ciclo de promessas políticas vazias, leis que só existem no papel e orçamentos públicos que nunca chegam a quem mais precisa. Conta-se a história de cidades que projetam uma arquitetura hostil para expulsar seus pobres e de uma mídia que, com seu silêncio seletivo, ajuda a perpetuar a invisibilidade. É uma narrativa sobre a responsabilidade que se dilui entre governos, instituições e a própria sociedade, criando o cenário perfeito para o abandono.
No ato final, a história muda o foco da câmera e entrega o microfone para os próprios herdeiros da calçada. Ouvimos o relato em primeira pessoa de quem perdeu a identidade e passou a se chamar "Ninguém", de quem ainda nutre sonhos amordaçados em um peito protegido por papelão. Acompanhamos a dor do olhar que julga, a alegria fugaz de pequenas vitórias e a saudade de um lar distante. A história culmina em um grito poético e coletivo, que não pede caridade, mas clama pelo direito fundamental de ser tratado com humanidade e ter uma chance real de reconstruir a vida com dignidade.(24 poesias)

Capa do livro A Alma das Cancoes

A Alma das Canções

Uma interpretação sobre as letras de várias baladas do metal e do rock

"A Alma das Canções" traduz a alma oculta de baladas do rock em poesia. Ela narra a história de um coração em cinco atos, este coração plenamente descrito em algumas lindas músicas do rock e do metal. A jornada começa no epicentro de uma perda devastadora, onde a alma é lançada em um inverno de luto e solidão. Consumido pela dor do fim e pela ausência de quem partiu, o eu-lírico se vê desprovido de seu norte, enfrentando a dura realidade de um mundo que se tornou frio e vazio.
Expulso de seu lar emocional, o coração se torna um andarilho. Esta segunda fase da história acompanha sua jornada por estradas solitárias, uma busca externa por um novo lugar que, na verdade, mascara uma profunda crise interna. O caminho é marcado pela reflexão sobre o alto preço da jornada e pela percepção de que, para seguir em frente, é preciso antes mergulhar no abismo que carrega dentro de si, confrontando os demônios da depressão, da culpa e do desespero.
Após atingir o fundo deste abismo, uma frágil chama de esperança começa a brilhar, sinalizando o início da virada. Lentamente, a alma se reconstrói, reencontra a capacidade de confiar e se abre para o futuro. A história culmina em um amanhecer radiante, com a celebração de um novo amor, pleno e sereno, que não apaga as cicatrizes do passado, mas lhes dá um novo significado, provando que a mais profunda dor pode ser o prelúdio da mais verdadeira paz.(30 poesias)

Capa do livro Lacos

Laços

Uma homenagem do autor a sua família

"Laços" narra à saga multigeracional da família Bueno dos Santos, começando pela extraordinária história de seu patriarca, Adão Ari. Nascido em circunstâncias humildes e dolorosas, sendo "doado" por sua mãe na infância, Adão reescreve seu destino através de uma determinação implacável. Ele adota um novo sobrenome como símbolo de um novo começo, vence nos estudos e nos concursos, e constrói uma sólida carreira militar. Sua jornada se entrelaça com a de Claudeti, uma mulher forte e dedicada que se torna seu esteio e com quem constrói um lar e uma família, superando inúmeros desafios, incluindo o de acolher parentes em necessidade logo no início do casamento.
A história então avança para a perspectiva do filho, o poeta, que reflete sobre o legado recebido. Através de suas memórias, vemos a figura do pai, um herói distante e presente, e a da mãe, uma força constante. O livro explora as complexidades dos laços fraternos com seus irmãos, Luciana e Everton, e o ciclo da vida que se renova com o nascimento de seus próprios filhos, Júnior e Luíza. Esta seção da narrativa é marcada pela dualidade do orgulho da herança e da dor das ausências e dos arrependimentos, como a viagem que nunca fez para refazer os passos do pai, revelando a humanidade por trás dos mitos familiares.
O enredo se expande para tecer as histórias de outros membros do clã, como os avós, tios e tias, cada um contribuindo com uma camada de significado para o grande mosaico familiar. Desde o avô boêmio de coração gigante até a tia que foi quase uma irmã, a narrativa demonstra que a força da família reside na união e na partilha de uma história comum. "Laços" é, portanto, a crônica de como o amor, a resiliência e a memória são capazes de superar as adversidades do tempo, deixando um legado de superação que se perpetua através das gerações.(86 poesias)