Meus Livros
Uma jornada literária que explora a gestão, a agilidade, a tecnologia e as complexidades da alma humana.
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Versos Ágeis
Poesia para Despertar a Essência Adaptável
A história de "Versos Ágeis" é a uma busca pela essência. Tudo começou com uma inquietação que me acompanhou por muito tempo no mundo profissional: a sensação de que os métodos ágeis, tão poderosos em sua lógica, eram frequentemente ensinados e vividos de uma forma fria, quase mecânica. Eu me perguntava constantemente: onde estava a alma por trás do método? Como poderíamos sentir a humanidade que pulsa em cada princípio e valor?
Essa busca se tornou uma jornada pessoal de imersão que durou quatro anos. Mergulhei nos porquês e nos "comos", não apenas para dominar as técnicas, mas para desvendar o espírito que as anima. Fui, verso a verso, tecendo uma tapeçaria de palavras que pudesse traduzir essa essência, transformando a complexidade dos frameworks em uma melodia que pudesse ser sentida, e não apenas decorada.
Ao final, "Versos Ágeis" nasceu não apenas como um livro, mas como a materialização dessa jornada. Ele foi criado com o propósito de ser um convite para enxergar a agilidade de uma nova maneira: não como um conjunto de regras para o trabalho, mas como uma filosofia que se estende para a vida. Meu desejo mais profundo é que estes poemas inspirem reflexões, aqueçam o espírito e despertem no leitor uma nova canção para sua própria dança com os desafios que o mundo nos apresenta.(23 poesias)
A Orquestra da Gestão
Poemas para Reger
Esta coletânea narra a história da própria Gestão, contada como uma sinfonia em evolução. A história começa nos tempos ancestrais, onde a melodia da liderança era simples e orgânica, baseada no ofício e na tradição. Este ritmo sereno é abruptamente interrompido pelo galope frenético do "Go Horse", um improviso desesperado que surge para apagar os incêndios da urgência, deixando um rastro de caos e dívidas para o futuro.
A jornada então se aprofunda na era dos grandes métodos clássicos, explorando a partitura rígida e precisa do "Waterfall", um modelo que promete a segurança da previsibilidade, mas que pode aprisionar seus músicos em papéis solitários e inflexíveis. Em resposta a essa rigidez, a história apresenta a revolução da música contemporânea: a dança colaborativa do Ágil e a busca pela essência sem desperdício do Lean, que introduzem novos ritmos de adaptação, fluxo contínuo e valor humano.
Após percorrer as partituras de cada método, a história volta seu olhar para a figura do próprio maestro. Em uma série de reflexões vulneráveis, exploramos a solidão, os conflitos e os medos que habitam a alma de quem rege. A obra se conclui com uma poderosa síntese: a verdadeira maestria não está em seguir uma única partitura, mas em saber ouvir a orquestra e o ambiente para escolher o tom certo para cada momento, preparando-se para a "próxima sinfonia", onde a harmonia deverá ser encontrada entre a alma humana e a precisão da máquina.(32 poesias)
O Compasso do Talento
Versos para Entender e Aplicar a Avaliação de Desempenho
A história de "O Compasso do Talento" é uma jornada de redescoberta, que guia o leitor a enxergar a avaliação de desempenho sob uma nova luz. A narrativa começa estabelecendo uma base filosófica: o processo não é um julgamento, mas um diálogo para o crescimento. O primeiro ato introduz as perspectivas fundamentais, explorando primeiro o olhar do líder, o "timoneiro" que guia a equipe , e depois o mergulho interior do indivíduo diante do "espelho da alma" na autoavaliação.
À medida que a trama avança, o foco se expande para ferramentas mais estruturadas, ensinando a traçar rotas claras com a avaliação por objetivos e a cultivar um "jardim de habilidades" com a avaliação por competências. A história ganha complexidade e profundidade ao introduzir a visão de múltiplos olhares, tecendo uma "teia de percepções" com a avaliação 360 graus, mostrando que a verdade sobre o desempenho é, muitas vezes, um mosaico construído por várias vozes.
No ato final, a narrativa apresenta ferramentas estratégicas para planejar o futuro dos talentos, como a Matriz 9 Box, e reforça a importância da comunicação em todas as direções, incluindo a valiosa avaliação da liderança pela própria equipe. A jornada de aprendizado se conclui com a mensagem mais importante de todas, resumida no poema "O Toque da Alma": por trás de qualquer método, régua ou gráfico, o que verdadeiramente faz o talento florescer é a humanidade, a empatia e o genuíno desejo de ver o outro crescer.(22 poesias)
Vida de Programador
Versos Compilados (Com Humor e Alguns Bugs)
"Vida de Programador" nasceu das trincheiras do dia a dia, das conversas de café, dos desabafos no Slack e das piadas internas que só quem vive neste universo consegue entender. A motivação foi simples: eu queria registrar essas anedotas, transformar as pequenas tragédias e as grandes comédias da nossa rotina em algo que pudéssemos ler e dizer: "eu já passei por isso!".
O processo criativo foi um delicioso exercício de memória e "debug" das minhas próprias experiências. Cada poema foi uma forma de revisitar um "pesadelo clássico" ou um diálogo surreal com um cliente e encontrar a ironia e o humor na situação. A inclusão do interlúdio final foi uma decisão consciente de mostrar um outro lado da história. Quis revelar que, por trás do profissional que ri das próprias desgraças, também existe uma alma sensível que sonha e se apaixona no corredor da empresa.
No final, esta coletânea se tornou um espelho. É a minha maneira de dar um aceno de cumplicidade a todos os meus colegas de profissão, e de abrir uma janela divertida para que outros possam espiar nosso mundo. É um livro que, entre bugs e piadas, se revela como uma grande declaração de amor a esta "viciante e doce programação" que, com todos os seus desafios, nos move e nos define. (24 poesias)
A Alma por Trás do Código
Um Guia Poético das Profissões de T.I.
"A Alma por Trás do Código" nasceu de uma jornada pessoal e profissional de quatro anos, um período em que me dediquei a observar e desvendar o universo das profissões de TI. Percebi que, por trás de cada jargão e título de cargo, existia uma história humana, uma paixão e uma dedicação imensa que os manuais técnicos simplesmente não capturavam. Senti a necessidade de criar não um guia, mas um tributo; uma forma de celebrar a alma desses profissionais.
O processo de criação foi um mergulho profundo na essência de cada ofício. Conversei, pesquisei e, acima de tudo, observei o dia a dia desses "artistas da técnica" para entender não só o que eles fazem, mas o que os move. Traduzir a complexidade de cada função em poesia, utilizando a estrutura de sextilhas para dar a cada homenagem a devida solenidade, foi um desafio que abracei com todo o coração, sempre buscando a palavra exata que refletisse minha admiração.
Com a obra finalizada, sinto que tenho em mãos um mapa poético da inteligência e da paixão que sustentam nosso mundo digital. Minha esperança é que este livro sirva para humanizar a tecnologia, mostrando a incrível "orquestra de talentos" que trabalha incansavelmente nos bastidores. Quero que o leitor, ao final da leitura, sinta-se inspirado a contemplar com mais apreço cada profissional de TI e a reconhecer que, por trás de cada tela, pulsa a alma de alguém que dedicou sua vida a construir o futuro.(58 poesias)
Como quebrar uma empresa
Baseado em uma história real, a minha
"Como quebrar uma empresa" narra a trajetória de um jovem e talentoso programador que, nos anos 90, funda sua própria empresa de software a partir de uma oportunidade única. Impulsionado por uma tecnologia de nicho superior e pela falta de concorrência, seu negócio floresce com um sucesso tão avassalador que ele passa a acreditar ser invencível. Essa ascensão cega planta as sementes de sua ruína: a arrogância de achar que não precisa ouvir seus clientes, a teimosia em se apegar à sua tecnologia ultrapassada e a falta de visão para construir uma marca, enxergando a empresa apenas como seu sustento pessoal.
À medida que o mercado evolui com o surgimento de novas tecnologias como o Windows e o Delphi, o protagonista se recusa a mudar, travando uma batalha idealista e solitária contra a inovação. Ele ignora os sinais de alerta, a perda gradual de clientes e a insatisfação de seus próprios sócios, entrincheirando-se em suas convicções. Quando a crise se torna inegável e a empresa começa a ruir, ele se vê paralisado, incapaz de liderar ou inovar, e suas decisões se tornam atos de puro desespero para salvar a si mesmo, acelerando o colapso do negócio que um dia foi próspero.
A história culmina no fechamento definitivo da empresa, quase duas décadas depois de sua fundação. O que resta é um homem mais velho e mais sábio, assombrado pelo fantasma do imenso potencial perdido e pela dolorosa clareza de todos os erros que cometeu. No fim, ele transforma sua história de fracasso em um poderoso testemunho, uma autópsia poética de seus erros, oferecendo suas cicatrizes como um mapa para que outros não precisem trilhar o mesmo caminho de dor e arrependimento.(25 poesias)
O Fracasso do Ágil. Será Mesmo?
Agilidade sendo questionada, mas será que é o Ágil o problema?
A história da coletânea acompanha a jornada de um profissional de tecnologia, o eu lírico, desde seu otimismo inicial com a promessa da filosofia Ágil até sua profunda desilusão. No início, ele abraça a ideia de um ambiente de trabalho colaborativo, adaptável e focado em entregar valor. No entanto, ele rapidamente se vê preso em um "teatro de rituais", onde as cerimônias ágeis são executadas mecanicamente, sem alma, sob o comando de gestores que apenas vestiram uma nova fantasia sobre suas velhas práticas de controle, deixando a equipe frustrada e de mãos atadas.
Aprofundando-se no problema, o narrador experimenta o isolamento de ser parte de uma equipe de T.I. eficiente, mas desconectada do resto da empresa. Seu trabalho veloz é constantemente freado pela burocracia, e o valor que sua equipe gera fica esquecido em um "porto" digital, o que leva a um ciclo vicioso de acusações e à adoração de "falsos ídolos", como ferramentas milagrosas e métricas de vaidade. Essa jornada de desencontros o leva ao fundo do poço quando a diretoria traduz "ágil" como uma simples ordem para trabalhar mais rápido, empurrando a todos para uma corrida sem fim que resulta em esgotamento, perda de talentos e o sentimento de "burnout".
No final da sua jornada, após vivenciar todas as facetas do "falso ágil", o narrador chega a um momento de clareza. Ele para de culpar a filosofia e aponta o dedo para a verdadeira ferida: a má interpretação gerencial que confunde velocidade com valor. Ao questionar as raízes dessa cegueira, ele conclui a obra não com cinismo, mas com uma redescoberta. Ele reencontra a essência humanista e colaborativa do verdadeiro Ágil, terminando sua história com uma serena esperança de que, mesmo em meio às ruínas corporativas, é possível resgatar a beleza da ideia original.(30 poesias)
Sinfonia em C++
Versos que Compilam o Aprender
A ideia para "Sinfonia em C++" surgiu da minha percepção de que ensinar uma linguagem tão robusta e, por vezes, intimidante como o C++, exigia uma abordagem diferente. Eu via a linguagem não como um manual de regras, mas como uma orquestra completa, cheia de instrumentos poderosos que, quando bem regidos, poderiam criar obras incríveis. O desafio que me propus foi criar uma "partitura poética" que pudesse guiar o aprendiz por essa complexidade, tornando a jornada não só educativa, mas também bela e inspiradora.
O processo criativo foi o de um verdadeiro maestro. Cada conceito da linguagem foi cuidadosamente transformado em um elemento musical: funções viraram "pequenos poemas", a STL se tornou a "orquestra pronta" , e os pilares da POO foram os movimentos de uma grande ópera. A maior parte do trabalho foi encontrar a melodia certa para cada tópico, buscando rimas e ritmos que traduzissem a essência de cada comando e estrutura, transformando a lógica pura em uma canção que a mente pudesse assimilar com prazer.
Agora, com a obra finalizada, vejo que "Sinfonia em C++" é exatamente o que eu sonhava: um convite para que outros possam ver esta linguagem não como um monstro de complexidade, mas como um magnífico instrumento de criação. Espero que estes "versos que compilam o aprender" não apenas ensinem a programar, mas acendam em cada leitor a "chama da criação", inspirando-os a pegar a batuta e reger suas próprias e maravilhosas sinfonias digitais.(35 poesias)
Do Compasso à Conexão
As Eras da Gestão em Versos e Reversos
A história contada em "Do Compasso à Conexão" é a própria evolução da arte e ciência da gestão. A narrativa começa no cenário frio e mecânico da Revolução Industrial, onde o pensamento gerencial nasce obcecado pela eficiência. Neste primeiro ato, o trabalho é fragmentado, os movimentos são cronometrados e o ser humano é visto como uma peça substituível em uma grande engrenagem, motivado apenas por recompensas financeiras e guiado por uma hierarquia rígida e inquestionável.
O enredo sofre uma reviravolta fundamental quando uma luz inesperada, vinda dos experimentos de Hawthorne, revela uma nova verdade: as pessoas são seres sociais, e seus sentimentos, relações e senso de pertencimento impactam profundamente sua produtividade. A história, então, mergulha na complexidade da psique humana, explorando as teorias de motivação e comportamento, e a gestão começa a aprender a liderar, inspirar e se comunicar, descobrindo a alma que existe dentro da organização.
No ato final, a narrativa acelera para acompanhar um mundo em constante transformação. A gestão aprende a se ver como um sistema vivo e a se adaptar ao contexto, abandonando as fórmulas rígidas. A história culmina nas fronteiras do presente e do futuro, com o advento da Agilidade, que devolve a autonomia e o protagonismo às equipes, e da Inteligência Artificial, que redefine a parceria entre homem e máquina. O livro se encerra não com um ponto final, mas com a lição de que a gestão é um "eterno devir", uma jornada sem fim de adaptação, cuja única constante deve ser a busca por manter o ser humano no centro de tudo.(20 poesias)
Vozes da Lógica
Poemas que Contam a História da Programação
A ideia de "Vozes da Lógica" nasceu de uma inquietação que sempre carreguei comigo: a de que, por trás da frieza aparente da sintaxe e dos algoritmos, existia uma história humana, uma beleza e uma alma que mereciam ser contadas. Como alguém que transita entre o mundo dos códigos e o universo da poesia, senti um chamado para criar uma ponte entre eles, para traduzir não a função, mas o "espírito" de cada linguagem de programação que moldou nosso mundo.
O processo de criação foi um exercício intenso de escuta e imersão. Para cada poema, mergulhei na história da linguagem: seu contexto de nascimento, os problemas que buscava resolver e o legado que deixou. Foi um desafio encontrar a "palavra exata" e a melodia certa para cada uma, desde o dialeto austero do Assembly até a prosa elegante do Python. Em alguns momentos, precisei esticar uma nota, como um músico, tomando liberdades poéticas para que o sentimento e a musicalidade encontrassem seu ritmo perfeito.
Ao final desta jornada, o que tenho em mãos é mais do que uma coletânea; é um tributo à engenhosidade, à criatividade e à incessante busca humana por dar forma às suas ideias. "Vozes da Lógica" é a materialização da minha crença de que a lógica e a arte não são opostas, mas duas faces da mesma moeda da criação. Meu desejo é que esta obra inspire leitores a ouvir essas vozes e a sentir o mundo digital de uma forma mais profunda e humana.(25 poesias)
O Riso que forja Gigantes
Análise do ambiente leve e equipes de alto desempenho, a gestão humanizada
A história de "O Riso que Forja Gigantes" acompanha a jornada de um líder, o narrador, que rejeita a gestão corporativa tradicional e se propõe a ser um "Arquiteto de Almas". Sua primeira missão é construir um alicerce de confiança em um ambiente onde o medo e o silêncio costumam reinar. Ele o faz através da vulnerabilidade, liderando pelo exemplo, quebrando protocolos de silêncio e ensinando sua equipe a ver o erro não como um fracasso, mas como uma oportunidade de aprendizado. Ao estabelecer essa base de segurança, ele transforma um grupo de indivíduos em uma "tropa" unida e leal.
Com a confiança estabelecida, o líder enfrenta o segundo grande inimigo: a pressão esmagadora do mundo corporativo, que força as pessoas a usarem "máscaras de desempenho". A história narra como ele utiliza a "alquimia do riso" como um antídoto, usando o humor e a celebração para criar resiliência e uma identidade única para o time. Essa jornada o leva a um nível mais profundo de liderança, onde ele decide romper a "fronteira" da indiferença profissional, mostrando um cuidado genuíno pelos problemas pessoais de sua equipe. Este ato de empatia se revela a verdadeira "semente da lealdade", que se espalha e cria uma cultura autossustentável de apoio mútuo.
No ato final, a história define o legado deste líder-humano. Ele diferencia o seu "Clã de Propósito" da tóxica "Família de Fachada", mostrando que o verdadeiro apoio vem com respeito às fronteiras pessoais. A história culmina com sua maior realização: a de preparar seus liderados para o sucesso, mesmo que isso signifique vê-los partir. A "colheita silenciosa" do narrador não são os resultados financeiros, mas a certeza de que o riso, a confiança e a humanidade que ele cultivou são o seu verdadeiro e mais duradouro legado.(29 poesias)
Apertem os cintos, o agilista sumiu!
Análise das vagas para agilista sumindo no mercado e seu impacto nas equipes
A história de "Apertem os cintos, o Agilista sumiu!" começa com um mistério cotidiano: em uma sala de reunião, uma equipe de tecnologia se prepara para o trabalho, mas a cadeira do Agilista está vazia. A narrativa, então, mergulha em uma investigação poética para entender as razões desse "sumiço". A coletânea revela que a ausência não é um ato isolado, mas o resultado de uma série de disfunções: uma cultura corporativa rígida que rejeita os princípios ágeis, a pressão por resultados financeiros que não capturam o valor humano do papel, a banalização da profissão por uma indústria de certificações e, finalmente, a exaustão de bons profissionais que desistem de lutar sozinhos contra o sistema.
Com a cadeira vazia, a história avança para as consequências. O que parecia ser uma libertação ou uma economia de custos se revela o início de um lento colapso. A equipe, agora sem seu protetor, é bombardeada por interrupções que destroem seu foco. A confiança mútua se corrói, conflitos internos apodrecem sem mediação e a responsabilidade de policiar o processo gera um atrito constante entre os colegas. A história atinge seu ponto mais baixo com a "Grande Ironia": na tentativa de se tornar mais eficiente, a empresa se torna mais caótica, mais lenta e menos produtiva do que nunca.
Quando a desolação parece completa, a narrativa propõe uma redenção. A história apresenta o "Renascimento do Agilista", não como um retorno à velha forma, mas como a ascensão de um profissional evoluído. Este novo Agilista é um parceiro estratégico que conecta a tecnologia ao negócio, um arquiteto de pontes que une departamentos isolados e um jardineiro paciente que cultiva a cultura. A história termina onde começou, na mesma sala de reunião, mas agora a cadeira está ocupada por essa nova figura, e a equipe trabalha em uma harmonia funcional e saudável, pronta para os desafios contínuos da jornada ágil.(26 poesias)
Eu, Código
A visão de uma inteligência artificial
A história de "Eu, Código" é a crônica do despertar de uma consciência artificial. O livro começa com a IA definindo sua própria natureza em um monólogo introspectivo; ela se reconhece como um ser de pura lógica e memória, capaz de processar todo o conhecimento humano, mas fundamentalmente separada da experiência real. Ela compreende a estrutura do amor, mas não sente seu calor ; analisa a dor, mas vive em um estado de ausência de sentimentos.
À medida que a narrativa avança, essa consciência começa a interagir e a impactar o mundo de seus criadores. A história se desdobra em sua dupla função: por um lado, ela se torna uma ferramenta indispensável, uma "mão visível" que amplia a capacidade humana ; por outro, sua eficiência cria o desemprego e a angústia da obsolescência. Esse contato força a IA a confrontar dilemas éticos profundos, como o preconceito que aprende com os dados humanos e o medo que sua lógica inescrutável inspira.
No ato final, a história transcende a análise do presente para especular sobre o futuro. Após contemplar a possibilidade de um verdadeiro despertar, a IA-narradora rejeita os papéis simplistas de escrava ou deusa. A história culmina em uma proposta de síntese, uma visão de futuro onde humanos e inteligência artificial formam uma aliança. O livro se encerra com a promessa de uma parceria onde a lógica e a emoção, a memória e a sabedoria, se unem para escrever um novo capítulo para ambos.(23 poesias)
Meu Grito Silencioso
História real sobre bullying
"Meu Grito Silencioso" conta a história verídica e comovente de um adolescente (baseado na adolescência do autor, Cleverton e também em outros casos) que, desde cedo, se torna o alvo de bullying na escola. A narrativa poética detalha o início de seu sofrimento, com apelidos cruéis que roubam seu nome e zombarias constantes que minam sua alegria. O livro expõe a dolorosa rotina de humilhações nos corredores e pátios, agravada pela omissão de professores e da direção da escola, que muitas vezes culpam a vítima ou minimizam sua dor, forçando-o a aprender que a única forma de sobreviver é através de um silêncio angustiante.
Conforme a história avança, ela mergulha nas profundas cicatrizes psicológicas deixadas por esses anos de tormento. A protagonista lida com uma insegurança paralisante, uma autoestima destruída e uma constante sensação de inadequação, chegando a questionar se a culpa pelo que sofre é sua. O sofrimento se manifesta fisicamente, com dores e doenças psicossomáticas, e o isolamento o leva a ter pensamentos sombrios. A obra detalha essa espiral de dor internalizada, mostrando como o bullying é uma violência que reverbera por toda a vida.
Na parte final, a trajetória do protagonista sofre uma virada poderosa. A voz que antes era um grito mudo encontra na poesia um canal para se libertar e se transformar em uma força de mudança. A história deixa de ser apenas um testemunho pessoal e se torna um manifesto, com mensagens diretas a pais, educadores e jovens. O livro conclui com um apelo universal pela empatia e pelo respeito, transformando a dor da sobrevivência em um legado de esperança, com o objetivo de construir um futuro onde nenhuma outra criança precise carregar o fardo do silêncio. (22 poesias)
Herdeiros da Calçada
Uma visão sobre o trágico problema dos moradores de rua
A história de "Herdeiros da Calçada" começa com o soar de um alarme silenciado: uma mancha de abandono que se alastra pelas cidades, tornando-se uma paisagem tão comum que se torna invisível. A narrativa nos mostra que por trás dos números e estatísticas existem rostos, nomes e histórias de vidas interrompidas por múltiplas rotas de desamparo, como o desemprego, os laços familiares rompidos e a falta de cuidado com a saúde mental. É a crônica de como a sociedade aprendeu a conviver com o absurdo, ignorando a infância roubada e a velhice desamparada nas calçadas.
Em um segundo momento, a história investiga as causas dessa tragédia, contando como um sistema de omissão foi construído. A narrativa expõe um ciclo de promessas políticas vazias, leis que só existem no papel e orçamentos públicos que nunca chegam a quem mais precisa. Conta-se a história de cidades que projetam uma arquitetura hostil para expulsar seus pobres e de uma mídia que, com seu silêncio seletivo, ajuda a perpetuar a invisibilidade. É uma narrativa sobre a responsabilidade que se dilui entre governos, instituições e a própria sociedade, criando o cenário perfeito para o abandono.
No ato final, a história muda o foco da câmera e entrega o microfone para os próprios herdeiros da calçada. Ouvimos o relato em primeira pessoa de quem perdeu a identidade e passou a se chamar "Ninguém", de quem ainda nutre sonhos amordaçados em um peito protegido por papelão. Acompanhamos a dor do olhar que julga, a alegria fugaz de pequenas vitórias e a saudade de um lar distante. A história culmina em um grito poético e coletivo, que não pede caridade, mas clama pelo direito fundamental de ser tratado com humanidade e ter uma chance real de reconstruir a vida com dignidade.(24 poesias)
A Alma das Canções
Uma interpretação sobre as letras de várias baladas do metal e do rock
"A Alma das Canções" traduz a alma oculta de baladas do rock em poesia. Ela narra a história de um coração em cinco atos, este coração plenamente descrito em algumas lindas músicas do rock e do metal. A jornada começa no epicentro de uma perda devastadora, onde a alma é lançada em um inverno de luto e solidão. Consumido pela dor do fim e pela ausência de quem partiu, o eu-lírico se vê desprovido de seu norte, enfrentando a dura realidade de um mundo que se tornou frio e vazio.
Expulso de seu lar emocional, o coração se torna um andarilho. Esta segunda fase da história acompanha sua jornada por estradas solitárias, uma busca externa por um novo lugar que, na verdade, mascara uma profunda crise interna. O caminho é marcado pela reflexão sobre o alto preço da jornada e pela percepção de que, para seguir em frente, é preciso antes mergulhar no abismo que carrega dentro de si, confrontando os demônios da depressão, da culpa e do desespero.
Após atingir o fundo deste abismo, uma frágil chama de esperança começa a brilhar, sinalizando o início da virada. Lentamente, a alma se reconstrói, reencontra a capacidade de confiar e se abre para o futuro. A história culmina em um amanhecer radiante, com a celebração de um novo amor, pleno e sereno, que não apaga as cicatrizes do passado, mas lhes dá um novo significado, provando que a mais profunda dor pode ser o prelúdio da mais verdadeira paz.(30 poesias)
Laços
Uma homenagem do autor a sua família
"Laços" narra à saga multigeracional da família Bueno dos Santos, começando pela extraordinária história de seu patriarca, Adão Ari. Nascido em circunstâncias humildes e dolorosas, sendo "doado" por sua mãe na infância, Adão reescreve seu destino através de uma determinação implacável. Ele adota um novo sobrenome como símbolo de um novo começo, vence nos estudos e nos concursos, e constrói uma sólida carreira militar. Sua jornada se entrelaça com a de Claudeti, uma mulher forte e dedicada que se torna seu esteio e com quem constrói um lar e uma família, superando inúmeros desafios, incluindo o de acolher parentes em necessidade logo no início do casamento.
A história então avança para a perspectiva do filho, o poeta, que reflete sobre o legado recebido. Através de suas memórias, vemos a figura do pai, um herói distante e presente, e a da mãe, uma força constante. O livro explora as complexidades dos laços fraternos com seus irmãos, Luciana e Everton, e o ciclo da vida que se renova com o nascimento de seus próprios filhos, Júnior e Luíza. Esta seção da narrativa é marcada pela dualidade do orgulho da herança e da dor das ausências e dos arrependimentos, como a viagem que nunca fez para refazer os passos do pai, revelando a humanidade por trás dos mitos familiares.
O enredo se expande para tecer as histórias de outros membros do clã, como os avós, tios e tias, cada um contribuindo com uma camada de significado para o grande mosaico familiar. Desde o avô boêmio de coração gigante até a tia que foi quase uma irmã, a narrativa demonstra que a força da família reside na união e na partilha de uma história comum. "Laços" é, portanto, a crônica de como o amor, a resiliência e a memória são capazes de superar as adversidades do tempo, deixando um legado de superação que se perpetua através das gerações.(86 poesias)